Introdução:                      

”Luzes suaves brilham sobre o noivo e a noiva, enquanto ouve-se acordes dos violinos. O quadro romântico se conclui com ... E viveram felizes para sempre”.

Freqüentemente é assim que definimos o casamento: “felizes para sempre”, onde duas pessoas perfeitas, perfeitamente apaixonadas, têm um perfeito casamento. E por que não? Certamente, quaisquer questões ou problemas, foram resolvidos durante o namoro. Certamente o noivo e a noiva se conhecem bem o suficiente para se darem bem! Por que deveriam esperar qualquer surpresa depois do casamento?

Porém, aprendemos que cada geração tem as suas necessidades especificas, e deve ensinar a outra geração como ser mestres no ensino e na vida prática na família.

I. Duas metades.

Existe um movimento que visam transformar homens e mulheres idênticos em todos os sentidos. É uma luta pela igualdade e esta terminologia em si já gera mau entendimento, pois “igualdade” tem se confundido em “ser a mesma coisa”. Se sou igual a você, então não podemos ser diferentes.

Mas homens e mulheres “são diferentes”. Temos diferenças fisiológicas que afetam profundamente o modo como interagimos e como nos comunicamos, e estas diferenças são refletidas em todos os níveis da personalidade.

Uma das questões centrais na discórdia conjugal é a suposição errônea de que o marido e esposa são idênticos. A Bíblia vê os homens e as mulheres como duas peças complementares de um quebra-cabeça. As diferenças inerentes entre marido e esposa têm o intento de complementar um ao outro, de modo que “onde um é fraco, o outro possa ser forte; se um falhar, o outro possa ter sucesso”. Portanto, as duas metades formam um inteiro, se completam.

O casamento é um esforço em conjunto. Quando um dos conjugues estende a mão para ajudar o outro que está com problemas, ambos são recompensados pelo que conseguiram realizar.

II. Somente para ele.

A lógica diz que a responsabilidade pela estabilidade emocional do casamento recai sobre o marido. Porquê? Estabilidade é algo inerente à fisiologia do homem. Depois da puberdade, um homem saudável normalmente não passa por mais nenhuma oscilação radical em sua química corporal. Ele pode está cansado, pode estar faminto, mas o seu “sistema hormonal” básico se mantém constante.

O mesmo não é válido para a mulher. O ciclo hormonal da mulher é um fluxo diário. Como os hormônios controlam as emoções, sua vida emocional também tem altos e baixos. Os hormônios em uma mulher grávida ou no período pós-natal ou na menopausa variam ainda mais radicalmente.

Com isto, queremos dizer que as transformações no corpo da mulher afetam seu relacionamento com o seu marido, onde até a mais leve variação de humor é significativa.

No entanto nada disso existe no homem. De fato os homens freqüentemente têm dificuldades em entender as mudanças em suas próprias mulheres. Um dia ela grita por que a manteiga caiu no chão, no dia seguinte ela ri quando o café vira no sofá...

Os homens acreditam que as mulheres devem encarar o mundo com o mesmo equilíbrio com que eles fazem, mas se esquecem que não podem julgar as mulheres pelos padrões da realidade emocional masculina. As mulheres têm o direito de ser como são.

Outro fator de profunda diferença é que os homens conseguem manter relações sexuais com a esposa mesmo se estiver desligado emocionalmente. Já na mulher, o envolvimento emocional é muito importante e faz toda a diferença na relação sexual.

A Bíblia mostra que a mulher precisa:

• Que lhe falem e lhe demonstrem que é amada e apreciadas de modos particulares.
• Que o homem tem a obrigação de falar carinhosamente com a esposa.
• Dar presentes.
• Fazer gestos significativos, não necessariamente íntimos, mas gestos de amor.

A família deve ser restaurada - 2º Parte

Outro grande desafio que se apresenta para a família, é que particularmente o marido é mais exposto ao mundo exterior, e ele deve aprender a manter fora do seu lar essas pressões externas.

Ao se desligar do mundo exterior, o homem pode se relacionar com os membros da sua família individualmente. O modo como interagimos com a nossa família deve ser diferente de como interagimos com os colegas de trabalho.

Isto pode ser simbolizado pelo “sangue do Cordeiro” nas portas das casas dos crentes, da porta para dentro marca o limite entre o resto do mundo e os nossos lares. Seja lá o que acontecer do lado de fora, isto não determina o que deve acontecer dentro de casa.

Quando passamos pela porta onde está o sangue de Jesus Cristo, deixamos para trás o nosso status do mundo exterior – a famosa médica se torna uma mãe e esposa, o famoso profissional se torna um pai e esposo carinhoso, o bem sucedido comerciante se torna um esposo e pai carinhoso, o famoso pastor e líder de célula, torna-ser um pai e esposo voltado para todo o bem estar dos filhos e esposa.

O marido que passa parte significativa fora de casa não deve trazer as tensões externas ou o resultado de um dia difícil para dentro der casa.

Uma parte crucial do dia são “os primeiros cinco minutos” depois que o marido chega em casa. Se ele perceber que vai chegar em casa de mau humor por causa de alguma coisa que deve ser corrigida, ele deve corrigir antes. Se estiver de mau humor, deve se conter as emoções por cinco ou dez minutos e tentar focalizar a sua atenção nas coisas positivas.

Se o marido se sentir deprimido e resmungar com toda a família, esperando que todos sejam compreensíveis com ele por causa das pressões externa, ele está enganado, pois está criando antipatia. Ele vem de um ambiente, e a mulher e os filhos estão em outro ambiente e o mais certo é quem chega se adequar ao ambiente.

O homem é obrigado a criar um clima adequado e não pode se esconder atrás das desculpas de oscilações de humor.

O homem é o catalisador da família, e é obrigação do homem:

• Cuidar para que a sua esposa tenha a maior satisfação e o máximo prazer de sua união conjugal.
• Criar uma atmosfera apropriada para suprir as necessidades emocionais da sua esposa, e ser sensível às suas necessidades físicas também.
• Deve se comunicar com ela para que consiga um profundo entendimento do que é importante para a esposa nestas áreas íntimas, seja com palavras ou com gestos.

“Um homem costumava comprar uma flor para a sua esposa toda semana. Era a única coisa que tinha recursos para comprar, mas ele a presenteava com grande amor. Numa sexta feira ele chegou em casa justo na hora em que o florista estava tocando a campainha. O florista estava meio coberto pelo enorme buquê de rosas, que era um presente para a sua esposa por um trabalho voluntário que ele havia realizado. O marido ficou envergonhado por sua única flor, que ficou ofuscada perante o belo buquê. Pensou que talvez pudesse jogar fora a sua florzinha. Naquele mesmo instante sua mulher abriu a porta, e ela mal olhou para o buquê, seus olhos estavam somente em seu marido e no presente adorável que ele lhe trouxe. Ela pegou a flor da mão do marido, honrando o seu gesto de carinho”.

Uma pequena flor faz toda a diferença, pois palavras que saem do coração penetram no coração. Aprenda a governar a sua família com as coisas mais simples que fazem toda a diferença na construção ou destruição de uma família.

III. Tarefa para o marido no período de dois meses.

• Dar uma flor para a sua esposa uma vez por semana.

• Falar que a ama muito e demonstrar esse amor não só no ato sexual.

• Orar com a esposa e os filhos uma ou duas vezes ao dia – escolha o horário de acordo com as tarefas da família: pela manhã, na mesa, na hora das refeições ou antes de dormir.

- Cante o louvor.
- Leia uma parte da Bíblia e comente com a participação de todos por alguns minutos.
- Ore agradecendo a Deus por tudo.
- Ore um pelo outro.
- Ore pelas necessidades de cada filho, esposa e esposo.
- Ore pelas necessidades da família.
- Ore pelo dia pedindo cobertura, paz, saúde e prosperidade em tudo.

•Fazer um passeio de 15 em 15 dias com a família, juntos para criar relacionamentos (só com a família, mais ninguém de outra família). Pode ser feito no zoológico, no parque, no interior, etc.

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